domingo, 29 de novembro de 2009

Durval Stroots

Já fazem vinte anos que aconteceu ele foi embora sem minha bênção,pra ser sincero depois de um breve tempo as razões não importam mais.
Chegara em casa completamente paranóico,isso já se repetia a meses estava tão magro e agressivo nunca me bateu mas causou danos no amor e assim foi embora sem nem olhar pra trás.
O tempo passa de qualquer forma,as vezes a vida para pra olhar e de tão confusa começa a chorar então só resta sentir ,eu fiquei aqui estagnado lembrando das tardes de verão com suas folhas e cheiro de chuva.
Um dia recebo uma carta contando a história da vida.
Meu filho viveu,casou,teve filhos e diz que hoje as dezoito horas e quinze minutos ele passará aqui em frente no ónibus de viajem e me pede pra colocar um lenço branco na janela se acaso eu o perdoasse,foi então que percebi ,não tenho boas lembranças dos últimos anos tudo tornou-se igual,foi difícil aceitar mas é meu sangue,meu espirito já não sei medir o tamanho do estrago mas também o que isso importa agora?
É a vida sempre a vida,hoje o tempo demora a passar pelo menos o trabalho já foi feito,tem lençóis brancos na rua inteira.

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